6.05.2012

Câmara de Vereadores depende de debates para melhorar credibilidade


O poder legislativo joinvilense se tornou a casa de debates que envolvem temas recorrentes e chamam a atenção da população. É o caso do recente fórum regional “A saúde tem remédio” e da discussão sobre planejamento urbano, em 2010. Eventos que fazem a Câmara acumular pontos positivos de credibilidade, raros por sinal, já que os vereadores sempre estão no foco de discussões negativas, como o reajuste dos próprios salários, aumento do número de cadeiras, aluguel de carros, viagens para cursos desnecessários, entre outros tantos.


Mas tais momentos de debates seriam mais positivos ainda se partissem do planejamento interno do legislativo, o que não acontece. Os fóruns são resultados do vereador que está a frente das comissões que avaliam os projetos de leis das áreas de urbanismo e saúde, Alodir Alves de Cristo (DEM).

Professor Cristo, como se tornou conhecido, presidiu a comissão de Urbanismo, Obras, Serviços Públicos e Meio Ambiente, em 2010, período da realização do 1º Fórum de Planejamento Urbano. Na época, o encontro mobilizou os órgãos de comunicação e profissionais de diversas áreas para debater o crescimento da maior cidade do Estado. Inclusive, teve a presença do responsável pelo primeiro Plano Diretor de Joinville, em 1965, Jorge Wilheim.

Já este ano, Cristo está à frente da comissão de Saúde, Assistência e Previdência Social. Novamente ele apresenta mais um evento de discussão, desta vez o fórum regional “A saúde tem remédio”, realizado no mês de maio, juntando profissionais da área e autoridades da esfera federal. Desta vez, a intenção do evento foi também fazer um diagnóstico da saúde em Joinville. Com os números em mãos seria mais fácil buscar estratégias para resolver as mazelas da saúde publica.

Se com os debates algo vai ser resolvido, é algo a se perguntar, mas que encontros como estes expõem ainda mais o que precisa ser solucionado, isso é fato. O que é preciso ser analisado é a postura do vereador, que aonde vai leva uma vontade de discutir e analisar, qualidade que deveria ser básica de uma câmara.

Publicado no Jornal Nosso Bairro, coluna Política, escrita por Jeferson Corrêa

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